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A concessionária tem mais liberdade para escolher o fornecedor de energia elétrica e, a partir de agora, optou pelo abastecimento através de fontes renováveis, que ajudam o meio ambiente
Investindo na tecnologia e com o foco no desenvolvimento sustentável dos municípios, a Águas de Bombinhas inicia um negócio inédito: a concessionária fez a migração da Estação de Tratamento de Água de Bombinhas e o booster de água bruta – ambos situados no Morro de Zimbros – para o Mercado Livre de Energia. Na prática, isso significa que a empresa vem apostando no uso de energias renováveis e inovadoras para garantir o abastecimento da população.
O contrato i50, da qual a concessionária faz parte, permite a compra de energia por meio de alternativas sustentáveis e que causam um impacto ambiental menor, como por exemplo fontes eólicas, biomassa, energia solar, pequenas centrais hidrelétricas, entre outros. Márcio Roberto Junior dos Santos, Analista de Eficiência Energética da empresa, explica que a partir de agora, tanto a ETA quanto o recalque terão menores despesas em relação à energia elétrica.
“Este é um passo importante para a empresa, que sempre olhou com atenção para as inovações do mercado. Muito mais do que uma mudança tecnológica, esta mudança representa também um apoio para a produção de energias renováveis, que não agridem a natureza”, explica ele.
As principais vantagens dessa migração são a redução de custos e a sustentabilidade. Esta forma de contrato permite com que as empresas possam negociar preços, prazos e adequar melhor o consumo em relação aos gastos com energia. Além disso, o Mercado Livre também oferece poder de decisão para as empresas, que a partir de então podem escolher o seu fornecedor de energia. Sendo assim, ao contratar um fornecedor de fontes renováveis, as empresas ajudam a diminuir a emissão de gases do efeito estufa, por exemplo.
Entenda mais sobre o Mercado Livre de Energia
O mercado de energia no Brasil está dividido em ACR (Ambiente de Contratação Regulada), onde estão os consumidores cativos, e ACL (Ambiente de Contratação Livre), formado pelos consumidores livres.
Os consumidores cativos são aqueles que compram energia das tradicionais concessionárias de distribuição. Já os consumidores livres compram energia diretamente dos geradores ou comercializadores, através de contratos bilaterais e condições negociadas, como preço, prazo, volume contratado de energia, dentre outras possibilidades.
Para ser um consumidor livre, é necessário cumprir algumas exigências como por exemplo: ser uma empresa, ter a demanda igual ou superior a 500kW por mês, por exemplo.